Prefeito e secretária de Educação abrem comemorações da Semana da Pátria
Uma solenidade na Praça Senador José Bento marcou a abertura das comemorações da Semana da Pátria em Pouso Alegre. O ato teve início na manhã desta sexta-feira (01) com a tradicional cerimônia de hasteamento das bandeiras Nacional, de Minas Gerais e de Pouso Alegre pelo prefeito Rafael Simões, o comandante da 17ª Região da Polícia Militar coronel Cássio Antonio Fernandes e o subcomandante do 14º Grupo de Artilharia de Campanha tenente coronel Hudson Marco Ferreira Fernandes. Houve a participação da banda do 20º BPM que executou o Hino Nacional.
Com a palavra para a abertura oficial da Semana da Pátria, a secretária municipal de Educação Leila de Fátima Fonseca da Costa ressaltou a importância do momento e agradeceu a presença de todos. A secretária citou o professor Luiz Eduardo Corrêa de Lima quando disse que “nós brasileiros, de um modo geral, ainda não nos apercebemos do fato de que para melhorar nosso país, precisamos abrasileirar o Brasil”, lembrando que civismo e brasilidade são ferramentas necessárias e fundamentais para que isso aconteça. Destacando a frase do professor, Leila Fonseca acrescentou que “aqui nesta Praça Senador José Bento, referência em nosso município, nós damos início às comemorações da Semana da independência do nosso Brasil, independência que ocorreu há 195 anos”.
A cerimônia foi abrilhantada pela Banda da Polícia Militar e contou com apresentação da fanfarra e do coral mirim Pio Anjos da Escola Municipal Pio XII. Foram registradas presenças de autoridades civis e militares, secretários, superintendentes e servidores municipais, representantes de instituições e populares.
Nos demais dias em que se comemora a Semana da Pátria, a história da independência do Brasil é relembrada principalmente nas escolas. Na Praça Senador José Bento a cerimônia de hasteamento e arriamento das bandeiras e execução do Hino Nacional se repete todas as manhãs, a partir das 8h, e à tarde às 18h.
História
A independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1822, porém para alcançar essa conquista, o Brasil passou por diversas fases de mudança que permitiram que isso ocorresse.
Começando pela vinda da Família Real para o Brasil, quando em 1808, Dom João VI deixou Portugal com sua família fugindo com medo da invasão de Portugal pela França, liderada pelo exército de Napoleão, que possibilitou que o Brasil se desenvolvesse, uma vez que se tornou a sede da corte Portuguesa.
Aqueles que ficaram em Portugal estavam descontentes e começaram a pressionar Dom João para seu retornou ao país, que acabou ocorrendo tempos depois. Porém Dom João deixou seu filho, o Príncipe Regente Dom Pedro no comando do Brasil, tentando agradar os dois países.
Após assumir o comando, Dom Pedro percebeu que o interesse de Portugal era explorar os recursos do Brasil, tornando-o novamente uma colônia e resolveu tomar decisões que fossem mais favoráveis ao país, ganhando assim apoio do povo e da elite.
O Processo de Independência
A Corte então pressionou Dom Pedro a voltar a Portugal de forma imediata e determinou que representantes portugueses assumissem o governo, porém os fazendeiros e comerciantes mais influentes no Brasil, vendo o risco de perder as vantagens obtidas no governo de Dom Pedro, fizeram um grande abaixo assinado pedindo que Dom Pedro continuasse no Brasil e declarando o seu apoio e também iniciando as conversas sobre a independência.
Em 9 de Janeiro de 1822, ao receber o abaixo-assinado, Dom Pedro declarou que continuaria no Brasil, através da frase “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”, passando aquele a ser conhecido como o Dia do Fico.
Dom Pedro então nomeou para o governo aqueles que o apoiavam e eram a favor da independência do Brasil perante Portugal e determinou que todas as ordens vindas de Portugal teriam que passar por sua aprovação.
Grito do Ipiranga
Portugal então se revoltou e mandou um comunicado exigindo o retorno imediato de Dom Pedro sob ameaça de invasão militar. Dom Pedro, que estava em viagem, recebeu o ultimato e achou inaceitável, e à margem do Rio Ipiranga selou a independência do Brasil através do chamado grito do Ipiranga “Independência ou Morte”.
Pós Independência
Após a declaração de independência, Dom Pedro foi coroado imperador do Brasil tornando-se Dom Pedro I. Somente após algum tempo o Brasil foi reconhecido como soberano e Portugal exigiu pagamento de uma indenização para reconhecer o Brasil como País.
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